
Terça-feira, 19 de agosto
Só informações estratégicas de interesse dos dirigentes de fundos de pensão. Aqui o leitor encontra a essência, para se informar melhor deve buscar a notícia completa nas fontes primárias apontadas
através dos links fornecidos ao final para leitura na íntegra, sendo que
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Publicação sem caráter comercial e de natureza
puramente associativa
Editor: Jorge Wahl. Digital: Tom Oliveira.
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De costas
para o risco
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Levantamento mostra o investidor
cada vez mais na defensiva
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Com juros elevados, crescimento econômico moderado e muitas incertezas aqui e lá fora, a verdade é que os investidores têm tomado decisões cada vez mais defensivas. Como resultado, os fundos mais arriscados, como ações e multimercados, vêm registrando saídas expressivas de recursos, enquanto a renda fixa se consolida como o grande porto seguro de 2025.
Por exemplo, levantamento realizado pela DataBay mostra que entre janeiro e julho os fundos de ações perderam nada menos que R$ 41,7 bilhões em saídas líquidas. Por sua vez os multimercados somaram R$ 86,7 bilhões em resgates. Somados, esses números evidenciam o tamanho da rejeição ao risco.
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Na outra ponta, a renda fixa captou espantosos R$ 115,7 bilhões no mesmo período.
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Gestores alertam para a ameaça
de explosão da dívida pública
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Fortemente investidos em títulos públicos, aos nossos dirigentes de entidades fechadas deve interessar saber que, sob o título " Gestores de fundos de investimentos alertam para risco de explosão da dívida pública " , um site bastante popular no mercado financeiro, o Infomoney , publicou matéria onde alerta para a situação a partir do que disseram em um evento três especialistas - Rogério Xavier, sócio-fundador da SPX Capital, Bruno Cordeiro, sócio da Kapitalo Investimentos; e Felipe Guerra, sócio fundador e CIO da Legacy Capital.
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" A bússola do Brasil é a trajetória da dívida. Qualquer projeção caminha em direção à explosão e precisamos, primeiro, conter o crescimento dessa dívida”, afirmou Xavier. “Estamos fora do ciclo político normal, e isso preocupa o mercado. Se nos primeiros anos a gente gastou, não sabemos como será no último ano”, alertou.
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Para Bruno Cordeiro, o Brasil está “vulnerável” de hoje até a eleição. “Com o crescimento de gastos públicos sem parar, e o nível da dívida alto, você começa a discutir se tem capacidade de pagamento ou não. De hoje até eleição, o Brasil de fato é vulnerável. Precisamos de vários dólares para financiar a parte externa e endividamento alto”, afirmou o sócio da Kapitalo Investimentos.
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Mercado aposta na Selic em 12,5% no final de 2026
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O Boletim Focus divulgado ontem (18) projetou para o final deste ano a Selic em 15%. Para o término do ano que vem a taxa básica de juros esperada é de 12,5%, sendo de 10,5% para o ano de 2027.
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Já a mediana das projeções para o crescimento da economia brasileira em 2025 ficou estável em 2,21%.
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Além disso os economistas ouvidos pelo Banco Central diminuíram a previsão da inflação para o seu menor patamar neste ano, ficando abaixo de 5% pela primeira vez desde a primeira semana do ano.
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Os analistas esperam que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) terminará 2025 em 4,95%
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Fontes: e-Investidor + O Estado de S. Paulo + Infomoney + Valor + Folha de S. Paulo +​​
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A Quanta cresce rápido
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Dos cerca de R$ 98 bilhões pagos em benefícios pela Previdência Complementar no ano passado, segundo dados do Ministério da Previdência nada menos de 95% saíram das entidades fechadas e, portanto, muito pouco das abertas, destaca Denise Maidanchen, CEO da Quanta Previdência. E esta seria, a seu ver, uma das muitas provas da superioridade de nosso modelo previdenciário sobre o oferecido por bancos e seguradoras.
Diferentemente das previdências abertas, que oferecem planos com taxas médias de 1,3% ao ano, as entidades fechadas instituídas operam com estruturas mais enxutas e cobranças significativamente menores. Denise aponta a sua própria entidade como exemplo: No caso da Quanta, os custos variam entre 0,25% e 0,48% ao ano, viabilizando acessibilidade e maior rentabilidade líquida de longo prazo para os participantes.​​​
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Com cinco perfis de investimento, de Conservador Renda Fixa a Arrojado, a Quanta estrutura suas alocações com foco em preservação de capital e diversificação de portfólio. “Contamos com 11 fundos exclusivos, acessíveis desde a primeira contribuição, todos geridos por casas reconhecidas e criteriosamente selecionadas. Diferente do que ocorre em bancos ou gestoras, aqui não é preciso aportar grandes valores para acessar uma gestão de excelência. E os resultados comprovam isso: nos últimos cinco anos, os perfis conservadores entregaram 120% do CDI, e, nos últimos vinte anos, a rentabilidade acumulada chegou a 106% do CDI”, destaca Denise Maidanchen.
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Com presença consolidada no Sul do país e em franca expansão nacional, a Quanta já detém 5,5% da cobertura de previdência fechada no Brasil e 1,4% da previdência privada total, segundo dados da Previc e Susep. Apesar de apenas 0,27% da população brasileira estar coberta por entidades fechadas, esse índice sobe para impressionantes 13,8% quando se observa a base da Quanta.
A Quanta registra rápido crescimento. O patrimônio cresceu 16,33% no ano passado, mais que o dobro (7,3%) do segmento de modo geral. O resultado alçou a entidade ao patamar de 38ª colocada no ranking geral por patrimônio, com R$ 7,12 bilhões sob gestão, superando a marca de R$ 6,12 bilhões em 2023. A matéria pode ser lida na íntegra em Artigo: Planos instituídos de previdência avançam e desafiam o domínio dos grandes bancos – Quanta Previdência* – Blog Abrapp Em Foco
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Departamento Jurídico da
BB Previdência é recertificado
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O Departamento Jurídico da BB Previdência recebeu a Certificação AB2 - Infinite de Inovação Jurídica 2025 - concedida pela Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L). Este é o segundo ano consecutivo em que isso acontece .
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Roberta Lima, Gerente Jurídica da BB Previdência, explica que o reconhecimento é obtido após processo de avaliação que confirma a adoção de práticas modernas e eficientes, alinhadas às tendências mais avançadas do mercado, e que promovem atendimento ágil, eficaz e com qualidade e segurança.
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Fonte: Blog Abrapp em Foco +
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Atualização do Windows 11 pode deixar dispositivos de armazenamento inoperantes
Uma atualização do Windows 11 está deixando alguns SSDs (Dispositivos de armazenamento de dados) totalmente inoperantes após transferências de arquivos grandes. O problema começou a ser relatado após o update de segurança liberado na semana passada, segundo usuários.
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Quando o problema acontece, o sistema operacional deixa de reconhecer o SSD e, após a reinicialização, as partições ficam inacessíveis. O bug tende a surgir após operações contínuas de escrita de cerca de 50 GB e também pode afetar HDDs.
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Fontes: Tec Mundo + G! Tecnologia +​
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Previdência desafia cada vez mais, aponta Teixeira da Costa
Em artigo publicado hoje no O Estado de S. Paulo o economista Roberto Teixeira da Costa diz que a realidade brasileira inviabiliza que o sistema da Previdência sobreviva sem a contribuição do Estado, algo que, com a questão fiscal no radar dos mercados, poderá tornar necessárias medidas mais radicais. ​​
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Diz também ser cada vez maior a relevância do déficit previdenciário. Nos últimos meses, passou a haver maior cobertura pela mídia alertando sobre o impacto do aumento da carga sobre as despesas públicas. O Centro de Liderança Pública alerta para o impacto dos efeitos do rápido envelhecimento da população brasileira nas contas públicas e o desequilíbrio na queda da taxa de natalidade nas últimas décadas. Recomendam medidas severas para desarmar o que técnicos chamam de bomba fiscal, agravado pelas novas tarifas que afetarão o emprego.
Teixeira da Costa lembra ter o economista Fábio Giambiagi indicado que a participação do gasto com a Previdência mais do que dobrou de 1997 até os dias de hoje. O peso do salário mínimo como indexador dos beneficiários já representa 3,1% do PIB, sendo que em 1997 era 1,15%. Ele atribui principalmente à política de valorização do real (acima da inflação), que impacta o custo da Previdência Social. Anteriormente, o teto foi fixado no salário mínimo, mas com sucessivos aumentos reais do piso, o teto de recebimento do INSS hoje foi estabelecido em R$ 8.157,14, passando a representar pouco mais de cinco vezes o salário mínimo.
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Reformar a Previdência
é imprescindível, diz jornal
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Em editorial hoje a Folha de S. Paulo pede reformas profundas para evitar que a Previdência Social brasileira tenha um déficit de R$ 810 bilhões em 2040, impulsionado pelo envelhecimento populacional e por benefícios que crescem acima da inflação.
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Os dados gerais do déficit previdenciário reforçam a visão de que reformar o sistema não pode ser evento isolado, mas esforço continuado. A reforma de 2019 foi passo importante, mas insuficiente ante o déficit persistente e a rigidez orçamentária.
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Em 2024, segundo o TCU, o RGPS registrou déficit de R$ 303,8 bilhões; o regime próprio dos servidores federais civis, de R$ 55,8 bilhões; e o regime dos militares, de R$ 50,9 bilhões —totalizando R$ 410,5 bilhões na União.
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Encerra dizendo que cumpre persistir no esforço reformista, que deve incluir a desvinculação de benefícios do salário mínimo para conter reajustes automáticos acima da inflação, a equiparação das idades mínimas de aposentadoria entre homens e mulheres e o alinhamento de regimes especiais (como de militares e servidores) às regras gerais, eliminando privilégios que perpetuam desigualdades.
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Fontes: O Estado de S. Paulo + Folha de S. Paulo +​
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RGS é estado que tem mais idosos e percebe mudança no comportamento dos 60+
Atualmente mais de 31 milhões de brasileiros têm 60 anos ou mais, o equivalente a 13,46% da população. O Rio Grande do Sul é o Estado mais velho, com 20,15% de idosos, noticia o jornal gaúcho Zero Hora.​​
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O jornal continua dizendo que o mito do idoso isolado, avesso à tecnologia e dependente financeiramente da família não corresponde à realidade. Segundo pesquisa do Sindilojas Porto Alegre, 85% dos idosos da Capital levam uma vida ativa, administram suas finanças e movimentam, juntos, cerca de R$ 8,4 bilhões por ano.
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O professor e pesquisador Clécio Falcão Araújo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), afirma: — Até 2030, o Brasil terá mais idosos do que crianças. Isso muda completamente a lógica do mercado. Os idosos de hoje não são os mesmos de décadas atrás: são consumidores informados e valorizam qualidade de vida. Os assinantes podem ler a matéria na íntegra em "Os idosos não são os mesmos de décadas atrás": como o mercado pode se adaptar para atender o público 60+ | GZH
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Fonte: Zero Hora (RGS) +
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Leia aqui as notícias na íntegra
​Giro das associadas: BB Previdência, Prece e Petros – Blog Abrapp Em Foco​
Gestores de fundos de investimentos alertam para risco de explosão da dívida pública
Bug em atualização do Windows 11 torna SSDs inacessíveis após mover grandes arquivos | Software